A importância da aplicação de práticas inclusivas e sustentáveis atreladas à gestão de resíduos
NR 7 -
Em reunião com a Aliança Nacional pela Gestão, Recuperação e Reciclagem das Embalagens em Geral e pela Circularidade dos Resíduos
Nesta última quarta-feira, 3 de maio, o Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Adalberto Felicio Maluf Filho, recebeu a Aliança Nacional pela Gestão, Recuperação e Reciclagem das Embalagens em Geral e pela Circularidade dos Resíduos, que vem sendo construída pelas principais entidades do país que atuam no setor, para debater a importância da aplicação de práticas inclusivas e sustentáveis atreladas à gestão de resíduos e indicou projeções positivas quanto a priorização do tema, no Brasil.
Como primeiro ponto levantado no debate, Maluf afirmou que o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima tem como uma das suas metas ampliar a reciclagem no Brasil. Segundo o Secretário, em linha com o Presidente da República e com a Ministra Marina Silva, a inclusão dos catadores também será priorizada na pasta.
O Secretário apontou ainda que espera contar com o apoio da Aliança para formulação de ações e políticas públicas que efetivamente gerem resultados positivos para a gestão de resíduos e a reciclagem no país, destacando que entende existir uma oportunidade histórica de fazer a diferença neste setor. “A primeira mensagem é que aqui vocês vão encontrar uma Secretaria bastante técnica e aberta para um diálogo transparente e republicano", afirmou Maluf ao ressaltar a importância da união entre o Ministério e o setor.
A Aliança apresentou para o Secretário e aos técnicos da pasta um conjunto de desafios a serem enfrentados para o avanço da logística reversa de embalagens no Brasil, como a construção de um regulamento específico para logística reversa de embalagens em geral, a harmonização entre regulamentos estaduais e federais, políticas que garantam a maior inclusão de catadores na cadeia de reciclagem e a revisão da tributação do setor da reciclagem no país. A reunião debateu também o papel central na gestão de resíduos das prefeituras e dos catadores de materiais recicláveis, destacando o desafio de avançar com a profissionalização dessa categoria.
“Nossa ideia, respeitadas as especificidades das entidades que compõem a Aliança, é construir agendas comuns que colaborem para ampliar o índices de reciclagem no Brasil e para fomentar a economia circular no país”, afirmou Dione Manetti ao representar a Aliança em apresentação ao Ministério.
Como resultado do encontro – para dar continuidade ao diálogo entre a Aliança e o Ministério, tanto para tratar os pontos específicos abordados, quanto para debater um plano estratégico de longo prazo para o setor da reciclagem no país –, foi constituído um grupo de trabalho técnico que organizará os pontos prioritários da agenda e, a cada dois meses, o Secretário Maluf reunirá com o conjunto de entidades que compõem a Aliança e receberá as conclusões e propostas do grupo.
A Aliança é composta por 28 entidades, entre elas associações empresariais, representações de catadores, entidades de representação de gestores públicos da área ambiental, entidades gestoras de logística reversa e entidades da sociedade civil ligadas ao tema.
Beatriz Mota
Executiva de atendimento
beatriz.mota@nr7.ag