Alinhamentos entre instituições buscam determinar a viabilidade no saneamento
Aesbe -
“Temos cerca de 600 comunidades espalhadas nos 16 municípios do estado, com esses recursos federais o Amapá pode avançar na universalização do saneamento
Com informações de Caesa
A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), a bancada federal e Ministério das Cidades se reuniram, em Brasília (DF), para tratar da realocação de recursos da União que foram destinados a área urbana, mas que podem ser investidos no saneamento rural, quilombola, ribeirinho e indígena do estado. Desde junho de 2022, a companhia atua no saneamento do interior do estado.
Para o diretor-presidente da Caesa, Jorge Amanajás, os alinhamentos entre as instituições buscam determinar a viabilidade administrativa e a melhor estratégia para ajudar os amapaenses que moram nas localidades mais distantes.
“Temos cerca de 600 comunidades espalhadas nos 16 municípios do estado, com esses recursos federais o Amapá pode avançar na universalização do saneamento básico”, destacou Amanajás.
O encontro contou ainda, com a participação da Secretaria Extraordinária de Representações do Estado do Amapá em Brasília (Seab), Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, e o presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, Acácio Favacho.
O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, ressaltou a importância dessa tratativa que envolve diversos eixos administrativos e políticos.
“Reunimos as pessoas estratégicas para afinar uma solução para que a Caesa possa levar saneamento aos mais necessitados com os recursos federais e estaduais necessários”, explicou.
Mesmo após a concessão das operações nas zonas urbanas dos 16 municípios para a iniciativa privada, os recursos federais ainda são fundamentais para impulsionar o saneamento nas localidades isoladas do Amapá.
“Temos um déficit muito grande de saneamento, e realocar os investimentos, antes urbanos para as comunidades rurais que tanto sofrem, seria um ganho muito grande beneficiando a quem mais precisa”, apontou Favacho.