Saneamento abrange a limpeza urbana, manejo pluvial, abastecimento de água e esgotamento sanitário

Todos serviços fundamentais não apenas para a garantia de saúde e qualidade da vida


Por Mateus Banaco, diretor-geral da Atibaia Saneamento

Mais um ano em que falamos do Dia Mundial do Meio Ambiente, um marco estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que concentra os esforços de governos, empresas, cidades e organizações na promoção de ações de conscientização ambiental em diversas partes do mundo. Nesse 5 de junho de 2023, a data celebra o 50º aniversário do marco, tendo como tema “Combata a poluição plástica”, assunto que faz referência a um dos serviços de saneamento básico, a gestão de resíduos sólidos.

Não sei se é claro para você leitor, mas além dessa infraestrutura, o saneamento abrange a limpeza urbana, manejo pluvial, abastecimento de água e, é claro, o esgotamento sanitário, todos serviços fundamentais não apenas para a garantia de saúde e qualidade da vida, mas também para a preservação

Atualmente, os números no Brasil ainda são alarmantes. Segundo pesquisa do Instituto Trata Brasil (ITB) disponível no Ranking do Saneamento 2022, o país despeja diariamente quase 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento na natureza. Isso significa que todo o montante do efluente doméstico chega aos rios, lagos e mares sem qualquer purificação, contaminando os corpos hídricos e deteriorando, a curto e longo prazo, ainda mais o meio ambiente.

Essa realidade, infelizmente, é um reflexo da dificuldade para o avanço e universalização do esgotamento sanitário e do saneamento básico no país. São quase 100 milhões de pessoas que não possuem acesso a coleta de esgoto e pouco mais da metade do efluente gerado, cerca de 51,2%, é devidamente encaminhado para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Entre as regiões brasileiras, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o Norte é a que mais carece dos serviços, tendo taxa de atendimento de 20,6% apenas, enquanto a região Sudeste atinge 58,6%, por exemplo. Essas informações nos impactam e precisam da nossa atenção!

Por isso, posicionar-se para a transformação dessa realidade é importantíssimo para nós. Atendemos Atibaia desde 2013 como uma operação do Grupo Iguá e nesse período atuamos na evolução dos índices de esgotamento sanitário, principalmente por meio da ampliação e modernização das ETEs. Neste ano, investiremos ainda mais com a construção de Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) em locais onde a coleta é geograficamente inacessível.

Além disso, acreditamos na importância da educação ambiental e conscientização não somente nos serviços prestados à população, mas ao destinar todo o lodo resultante do processo de tratamento de esgoto para a reciclagem. De janeiro a dezembro de 2022, por exemplo, a contribuição da Atibaia Saneamento resultou em mais de 300 toneladas do resíduo encaminhadas para a compostagem, sendo 121 toneladas transformadas em fertilizantes agrícolas e de paisagismo.

Assim, posso dizer que a minha, ou melhor, nossa ambição é colaborar para que o esgotamento sanitário gere, entre outros benefícios, um impacto social, econômico e ambiental positivo para a população de Atibaia e região. Afinal, saneamento básico e meio ambiente são inseparáveis!

Informações à imprensa

Sustentar Comunicação Estratégica

Thais R Croitor – thais@sustentar.ag

(11) 4260-1916  

 

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