Terceiro episódio do Abra Talks aborda o tema: Liderança em EHS na indústria
Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa -
Os cinco princípios do HOP são fundamentais para alcançar sucesso em EHS, diz Adilson Monteiro, Safety Design da Amazon, no podcast Abra Talks.
Para celebrar o Dia da Indústria no dia 25 de maio, o terceiro episódio do Abra Talks da ABRAFILTROS – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso, transmitido na TV Filtros/Youtube, abordou o tema “Liderança em EHS na indústria”, com Adilson Monteiro, Safety Design da Amazon.
Na entrevista, Adriano Bonazio, Gerente de Comunicação e Marketing da ABRAFILTROS, levantou diversas questões. Inicialmente, a carreira de Monteiro e um histórico sobre o EHS – Environment, Health and Safety (Meio Ambiente, Saúde e Segurança) e, depois, questionou sobre o papel do líder no EHS e a importância do programa de ética, capacitação na área, entre outros assuntos.
Fatores para o sucesso na liderança e no EHS – Monteiro citou como fundamentais para alcançar bons resultados no EHS os cinco princípios da filosofia HOP (Desempenho Humano e Organizacional). “Errar é normal, culpar não resolve nada, aprender é vital, o contexto dirige o comportamento, e a resposta ao erro à área de segurança, é fundamental porque falamos de cultura organizacional, e a cultura de segurança depende da organizacional. O líder precisa absorver estes princípios e colocar em pauta no seu dia a dia”, destacou o Safety Design da Amazon. Para ele, o profissional do futuro é ser um líder servidor. “Eu não sou uma pessoa importante porque sou líder, sou importante porque posso ajudar as pessoas. É importante estar próximo aos processos, entender as necessidades das pessoas e falar a linguagem das pessoas é essencial porque todos contribuem para o negócio e tem importância na cadeia”, ressaltou.
Segundo Monteiro, o profissional tem de conhecer o negócio para ajudar no dia a dia da empresa e, do outro lado, os administradores devem não só reconhecer o potencial do meio ambiente, saúde e segurança, mas também estar de portas abertas para conversar com os colaboradores. Além disso, devem estar atentos e buscar engajamento e humanização na empresa porque os profissionais, hoje, não são motivados somente pelo salário, mas sim às condições e forma do trabalho, e, nas gerações atuais, estão ligados até às questões globais de sustentabilidade.
Sobre a capacitação, Monteiro ressaltou a relevância da internet e a quantidade de cursos disponíveis, livros e artigos gratuitos sobre o tema. “As empresas estão investindo cada vez menos no conhecimento do profissional”, comentou Safety Design da Amazon, destacando a importância de buscar o autoconhecimento. “No processo de educação, há a pedagogia para crianças, com relação professor e aluno; após 12 anos, ele precisa participar, pois já tem visão crítica, então veio a andragogia; e as outras formas de aprender são a heutagogia, a internet, o pai “google” e financiar você mesmo o seu aprendizado, com ensino a distância”, comentou Monteiro, citando também o papel importante do Agente Educa, que promove treinamentos para desenvolver conhecimentos e habilidades dos profissionais de EHS não somente na parte técnica, mas também focado no relacionamento, influência e comunicação para crescer também como pessoa e se tornar interessante ainda mais para o mercado.
Quando questionado sobre os fatores que podem gerar “ruídos” no EHS, destacou a importância do programa de ética. “Através de um bom programa de ética, que estabelece parâmetros para as questões do meio ambiente, saúde e segurança, podemos evitar grandes problemas. Não vou além desses parâmetros, independente do processo de qualidade e de quanto posso obter de lucro”, explicou.
Monteiro reforçou o papel das mulheres nas empresas. “Hoje, não cabe mais nas empresas ter esta diferenciação. Não posso enxergar o gênero, opção sexual ou características físicas individuais, mas sim valorizar o profissional, devo estar interessado no conhecimento e no que ele pode contribuir e o líder deve promover a integração entre todas as pessoas”, disse.
Futuro do EHS – Para ele, as coisas que mais causam dor na área são tecnologia e transformação digital. “Quando você descobre que está montado num cavalo morto da segurança é melhor desmontar”, disse Monteiro, explicando que o cavalo morto da segurança é a visão antiga de culpar, punir, a hierarquia, os procedimentos. “Aí entra a tecnologia. Tenho um cavalo morto e quero digitalizar procedimentos que não funcionam, quero por tecnologia num cavalo morto, mas ele está não vai mexer, você precisa pegar outro cavalo com outro espírito, de inovação, paradigmas quebrados”, alertou. Disse que o mundo da tecnologia é o de efetividade, é de apertar o botão e funcionar para a pessoa e para o negócio e deve ser feita uma análise crítica dos processos de segurança para verificar se é efetiva.
Ao final da apresentação, concluiu: “Precisa fazer um design na segurança, saúde e meio ambiente para que o processo proteja as pessoas e não as pessoas se protejam dos processos. Esta é a base do EHS”.
O Abra Talks conta com patrocínio do Grupo Supply Service. Para acessar o vídeo completo do episódio 3 do Abra Talks, basta acessar o canal da TV Filtros no Youtube: https://www.youtube.com/tvfiltros.
Mais informações sobre o setor de filtração no site: https://www.abrafiltros.org.br/.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial, tratamento de água, efluentes e reúso, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
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