Complexo Hidrelétrico de Laje é o principal responsável pelo abastecimento de água da região metropolitana do Rio

Com DNA ESG, empresa já realizou plantio de 3,5 milhões de mudas nativas, além manter programa de monitoramento de espécies vulneráveis


Você sabia que 95% da água consumida pela população do Rio de Janeiro passa pela Light? Com o Complexo Hidrelétrico de Lajes, em Piraí, no Vale do Paraíba, a empresa assume, diariamente, o desafio de manter o volume de água em quantidade suficiente para abastecer toda a região metropolitana do Rio, com selo de qualidade especial.

Principal sistema de geração do Grupo Light, o Complexo Hidrelétrico de Lajes começou a ser construído em 1903, quando, no início do século 20, o estado do Rio sofria com sucessivos problemas de desabastecimento. Com a construção do Lajes, o sistema passou a desviar até 60% das águas da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, na direção do rio Guandu – que, hoje, é o manancial responsável pelo abastecimento de água na Região Metropolitana do Rio.

O Complexo de Lajes é composto por três usinas hidrelétricas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo; e Santa Branca, no município paulista de mesmo nome. Juntas, elas somam uma capacidade instalada de 612 megawatts.

Felipe Cruz, gerente de Meio Ambiente da Light, explica que a principal preocupação da Companhia é manter o nível de qualidade da água, classificada como especial pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Para isso, a empresa investe em iniciativas de preservação ambiental, como os projetos de reflorestamento contínuo no entorno dos reservatórios; e de monitoramento da fauna aquática.

“As iniciativas que temos no âmbito da gestão do meio ambiente impactam diretamente na qualidade da água que chega até o consumidor final. Monitorar a fauna aquática, por exemplo, tem relação direta nesse processo, uma vez que essas espécies são excelentes bioindicadoras da qualidade do meio em que vivem”, afirma Felipe.

Energia hidrelétrica é energia limpa – A Light é comprometida com a geração, transmissão e comercialização de energia renovável. A produção de energia hidrelétrica é considerada uma fonte de energia limpa porque não é gerado nenhum tipo de poluente atmosférico no ato da sua produção, assim como nenhum tipo de resíduo tóxico é descartado posteriormente. “Essa produção é baseada na conversão da água em energia por meio de sua própria pressão. Não há nenhum tipo de queima de combustível fóssil, como carvão, petróleo ou gás natural. É limpa porque utiliza, justamente, um recurso natural”, ressalta.

Empresa com DNA ESG

Na Light, as questões de governança ambiental, social e corporativa (ESG) estão fortemente relacionadas à estratégia de atuação da companhia. Com DNA de sustentabilidade, as ações da empresa contribuem para que os compromissos assumidos com a sociedade, o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do negócio sejam cumpridos.

Mais de 3,5 milhões de mudas plantadas – Na vanguarda da sustentabilidade, a Light é também responsável pelo plantio de mais de 3,5 milhões de espécies nativas na Mata Atlântica em mais de 30 anos do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, criado em 1992. Dois viveiros, em Piraí e, na Região Serrana, em Carmo, produzem até 55 mil mudas por ano. As espécies ajudam no trabalho de manutenção de 200 hectares de mata e implantação de outros 50, anualmente.

Conservação de espécies animais vulneráveis – Também em Piraí, a Light desenvolve um programa de conservação de espécies animais vulneráveis. Onça-parda e Lobo-guará, além de Azulão e Pixoxó, entre as aves, são as principais. Para cada uma delas, existe um monitoramento específico. As iniciativas são mantidas pela Gerência de Meio Ambiente e funcionam como ações de compensação para garantir que as obras realizadas nas hidrelétricas não causem impactos negativos ao meio ambiente.

“As ações, além de essenciais para a manutenção do nosso trabalho, servem como legado para a sociedade e garantem a qualidade da fauna e da flora de onde atuamos. Para qualquer atividade nossa, realizamos campanhas de afugentamento, ou seja, redirecionar os animais onde as frentes de serviço avançam para outros espaços de preservação. O mesmo vale para as áreas florestais”, ressalta Felipe.

Reuso de água da chuva - Já na sede da Light, no Centro do Rio, existe um sistema de reuso que faz a captação da água da chuva e filtragem dos resíduos sólidos, bem como direciona para a cisterna de reuso e abastece oito caixas d’água por meio de duas bombas. No mesmo endereço, existem quatro chillers de resfriamento para atender oito blocos. Esse maquinário é alimentado com água potável em um processo de evaporação, eliminando 100% de toda a água consumida sem gerar esgoto. A água captada da chuva não é utilizada no processo produtivo.

 

Carine Nascimento <carine@danthi.com.br>

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