Empresa Metropolitana de Águas e Energia conclui a primeira etapa dos simulados de segurança de barragens

Ação preventiva com comunidades faz parte da implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) das estruturas da empresa


A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) concluiu, no final julho, a primeira etapa dos simulados de segurança de barragens. O treinamento, realizado com a população que mora a jusante (abaixo) do rio Tietê e dos reservatórios Billings e Rio das Pedras, tem por objetivo ensinar as pessoas a se deslocarem para locais seguros no caso de emergência envolvendo essas estruturas, diques e sangradouros.

Os exercícios contaram com carros de som, que emitiram avisos sonoros e indicaram situação de risco. A população – cadastrada previamente – tinha que sair de casa e seguir por rotas de escape em direção aos pontos de encontro, lugares mais altos e sinalizados. Em uma situação real, esses locais funcionam como abrigo. Ao final de cada etapa, com duração de cerca de duas horas, a EMAE recebeu essas populações em tendas para uma conversa sobre o tema.

"O trabalho exigiu um grande planejamento e movimentou varias áreas da EMAE, as prefeituras, Defesas Civis Municipais e líderes comunitários. Além disso, estreitar o relacionamento com a população residente no entorno de suas instalações é fundamental”, afirmou o presidente da EMAE, Marcio Rea.

A iniciativa, conduzida com as Defesas Civis municipais, contou com a participação de aproximadamente 550 pessoas das cidades de Cubatão, Pirapora do Bom Jesus, Cabreúva, São Bernardo do Campo, Santana de Parnaíba, Salto e, por último, do bairro Barragem, nas proximidades de Parelheiros, em São Paulo. No total, oito comunidades foram contempladas em três meses de trabalho.

A atividade faz parte da implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE), das 19 estruturas mantidas pela EMAE na Baixada Santista, Região Metropolitana de São Paulo e no Médio Tietê.

O que é o PAE?

O Plano de Ação de Emergência (PAE) prevê o planejamento de procedimentos que devem ser cumpridos pela EMAE em caso de situações de emergência. Além disso, identifica os agentes a serem notificados na eventualidade de ocorrências na chamada Zona de Autossalvamento (ZAS), localizada em um raio de 10 quilômetros a jusante das barragens. As premissas atendem à Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei Federal 12.334/2010, em conformidade com a Resolução Normativa ANEEL N° 696/2015).

Além da realização de treinamentos e simulados com a população, o projeto abrange diversas ações, como o estabelecimento de pontos de encontro e rotas de fuga, a instalação de sistema de comunicação e alerta, como avisos sonoros e placas indicativas, plano de evacuação e o cadastramento da população na ZAS.

É importante ressaltar que esse é mais um procedimento adotado pela EMAE no âmbito da segurança de barragens, em conjunto com as Defesas Civis dos municípios. Desde que as suas usinas foram construídas, a Empresa adota as melhores práticas de engenharia para a manutenção, visando a segurança das suas estruturas, como manutenções, inspeção regular de segurança, leitura de instrumentação e análise dos dados.

Todos os empreendimentos possuem, ainda, uma equipe de profissionais especialistas em segurança de barragem que supervisionam sua condição estrutural e operativa. As barragens mantêm operadores em regime de trabalho ininterrupto e não possuem qualquer tipo de restrição operacional, sendo reconhecidas pelos órgãos fiscalizadores como estruturas de baixo risco.

fernanda barollo sforcin <fernanda.sforcin_ter@emae.com.br>

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