Em 14 de agosto é celebrado o Dia do Combate à Poluição, uma data criada a fim de alertar todas as esferas da sociedade sobre os danos das ações humanas ao meio ambiente e propor novas alternativas para a transformação dessa realidade. Entre as medidas para o enfrentamento dos problemas relacionados ao assunto, o conjunto de serviços de saneamento básico mostra-se essencial para a preservação dos rios e lagos, bem como para a destinação adequada dos resíduos sólidos gerados.

No Brasil, a poluição é definida pela Lei nº 6.938 como a degradação da qualidade ambiental resultante de ações que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população e que geram condições adversas às atividades sociais e econômicas.

Dentre os seus principais tipos está a poluição hídrica, causada sobretudo pelo despejo de resíduos urbanos em rios e lagos. Por isso, com o crescimento das cidades, o saneamento básico e o esgotamento tornaram-se fundamentais para o combate à degradação ambiental nesses espaços, já que, atualmente no Brasil, o percentual de esgoto lançado na natureza sem tratamento representa cerca de 5,3 milhões de piscinas olímpicas.

Além da preservação dos cursos hídricos, o investimento em infraestrutura de coleta e o tratamento de esgoto auxilia na prevenção de enchentes nas metrópoles e municípios. Por meio da correta utilização das galerias pluviais e redes de esgotamento sanitário, os prejuízos do extravasamento do sistema são evitados e a população é protegida contra o risco de doenças pela contaminação da água.

“O tratamento de esgoto contribui para a preservação e atua na melhoria das características dos mananciais, visto que nas Estações de Tratamentos de Esgoto (ETEs) são retiradas todas as cargas poluidoras que seriam lançadas nos rios”, explica o diretor-geral da Atibaia Saneamento, Mateus Banaco. Com três ETEs em funcionamento na cidade, a operação do Grupo Iguá é responsável pelo sistema de esgotamento sanitário no município de Atibaia e trabalha para elevar os índices de coleta e tratamento de esgoto no local, taxas que hoje atingem a marca de 70,5% e 61,6%, respectivamente.

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