Grupo Águas do Brasil já conseguiu evitar a perda de 59 milhões de metros cúbicos de água

O volume seria suficiente para abastecer, por um ano, uma cidade com aproximadamente 660 mil habitantes


O Grupo Águas do Brasil, por meio do seu programa de redução de perdas de água, o Água de Valor, já conseguiu evitar a perda de 59 milhões de metros cúbicos de água, desde que a iniciativa foi lançada, em 2018. O volume seria suficiente para abastecer, por um ano, uma cidade com aproximadamente 660 mil habitantes e corresponde a 23.600 piscinas olímpicas.

A companhia já investiu R$ 135 milhões no Programa Água de Valor. O montante foi aplicado em ações como: substituição de hidrômetros para manutenção da eficiência de medição do parque; substituição de redes obsoletas; fiscalização e regularização de ligações clandestinas; automação de boosters e elevatórias; e pesquisa e conserto de vazamentos não visíveis, com auxílio de um sistema de inteligência artificial, o Fluid, desenvolvido por uma startup.

O diretor de Operações, Marcio Salles, ressalta a importância do tema, considerando os dados da nova edição do estudo de Perdas de Água 2023, divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em junho.

“O nível de perdas e a eficiência de uma empresa de saneamento estão diretamente relacionados, por isso o interesse na redução e controle dos índices. O país ainda apresenta gargalos no controle de perdas da água. O estudo mostra que 40,3% do recurso hídrico é desperdiçado antes mesmo de chegar às residências dos brasileiros. Faltando 10 anos para o cumprimento da meta estabelecida pelo Marco Legal do Saneamento, seis concessionárias do Grupo Águas do Brasil já atingiram os índices exigidos. E continuamos trabalhando para reduzir cada vez mais a perda de água em nossas operações”, afirma.

O relatório do Trata Brasil apresenta o diagnóstico nacional dos indicadores de perdas das cinco macrorregiões e das 100 maiores cidades do país. De acordo com os dados, entre 2017 e 2021, a Região Sudeste passou de 34,35% para 37,97% no indicador de perdas na distribuição, apresentando uma piora em 3,62 pontos percentuais. A região tem mais de 7,5 milhões de habitantes sem acesso à água potável.

A meta determinada pela Portaria 490/2021, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), é de que os estados alcancem 25% em perdas na distribuição até 2033. No estado do Rio de Janeiro, os municípios de Niterói e Petrópolis se destacam entre as melhores evoluções. As cidades, abastecidas pelas concessionárias Águas de Niterói e Águas do Imperador, respectivamente, já atingiram o índice alinhado com a meta do Ministério. Petrópolis recebeu, este mês, o prêmio ‘Casos de Sucesso e ESG’, do Instituto Trata Brasil, na categoria ‘Melhores Evoluções em Perdas de Água’. Já Niterói saltou do 23º para o 4º lugar do Brasil no Ranking de Saneamento do Instituto Trata Brasil, devido à evolução das perdas de água.

Segundo os especialistas, a eficiência no controle de perdas resultaria em ganhos para os estados. No Rio de Janeiro, por exemplo, o desperdício evitado poderia atender a quase 5 milhões de habitantes. No estado de Minas Gerais, quase 2 milhões de habitantes seriam abastecidos e, em São Paulo, aproximadamente 1,3 milhão de cidadãos teriam acesso ao recurso hídrico.

O Grupo Águas do Brasil é uma das maiores companhias privadas de saneamento básico do país, presente em 32 municípios dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Com 15 concessionárias e duas unidades industriais, e mais de 5 milhões de pessoas atendidas, a companhia é 100% nacional e possui contratos de longo prazo de concessão, contribuindo para universalizar a cobertura dos serviços de água e esgoto no Brasil.

Danthi Comunicação <juliana.dangelo@danthi.com.br>

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