1º Fórum Latino-Americano da Água (FLAA) foi lançado oficialmente
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) -
Nesta quarta-feira, 23 de agosto, no 25º Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), em Natal (RN).
O 1º Fórum Latino-Americano da Água (FLAA) foi lançado oficialmente nesta quarta-feira, 23 de agosto, no 25º Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), em Natal (RN). O evento acontecerá em 21 e 22 de novembro de 2023, em Aracaju (SE), dentro do 25º Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro).
Segundo o diretor da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) Filipe Sampaio, a realização do Fórum visa a promover o diálogo e a integração de processos decisórios sobre água e saneamento básico nos países latino-americanos nos contextos político, técnico e institucional. “Desejamos estabelecer uma agenda de recursos hídricos que contribua para o desenvolvimento sustentável na América Latina”, afirmou Sampaio.
O Fórum é uma iniciativa conjunta da Rede Brasil de Organismos de Bacia (REBOB) com a Rede Latino-Americana de Organismos de Bacias (RELOC na sigla em espanhol), Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A ANA apoia o evento desde sua concepção.
Para este primeiro Fórum são esperados representantes de instituições do setor de recursos hídricos e de saneamento dos 20 países latino-americanos, que se reunirão nos dois dias de evento. Estruturado a partir do tema central Integração para o Desenvolvimento, o FLAA se divide nas seguintes temáticas: Água e Meio Ambiente, Água e Desenvolvimento, Água e Clima, Água e Financiamento, Água e Inovação, Água e Cooperação, além de Água e Participação.
O presidente da REBOB, Lupércio Ziroldo, pontuou que a discussão acerca do evento se iniciou há cinco anos em virtude de problemas em áreas de rios transfronteiriços. “A ideia é começar um trabalho que possa unir ações dentro do território latino-americano de tal maneira a termos investimentos, projetos e obras que melhorem a qualidade e os poderes decisórios sobre as nossas águas”, afirmou Ziroldo.
O processo temático do evento vem sendo elaborado desde maio deste ano e buscar definir as prioridades a serem tratadas no Fórum. “O nosso objetivo é preparar a América Latina para um debate internacional sério na busca de oportunidades e soluções para os nossos problemas”, afirmou Jorge Werneck, coordenador-geral do processo temático.
Durante a cerimônia, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte (SEMARH/RN) e o Fórum Nacional de Órgãos Gestores das Águas (FNOGA) oficializaram o apoio ao evento, com a assinatura pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e presidente do FNOGA, Paulo Varella; e pela diretora-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), Suzana Montenegro, representando o FNOGA.
Roda de Diálogo: Resiliência e adaptação a eventos críticos
Na tarde desta quarta-feira, 23 de agosto, foi realizada durante a programação do ENCOB a Roda de Diálogo: Resiliência e Adaptação a Eventos Críticos. A discussão contou com a moderação do diretor da ANA Filipe Sampaio e com as falas sobre o olhar do Poder Público quanto ao tema pelo secretário da SEMARH/RN, Paulo Varella; e a visão dos comitês de bacias, apresentada pelo presidente Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Doce (CBH-Doce), Flamínio Guimarães.
A ótica das instituições técnicas foi apresentada pelo presidente da ABRHidro, Cristóvão Fernandes; da sociedade civil pela gerente técnica Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ), Andrea Borges; e dos usuários de recursos hídricos pela assessora técnica da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Jordana Girardello.
No encerramento da Roda de Diálogo, o diretor Filipe Sampaio destacou a importância de aumentar a resiliência e a capacidade de adaptação para dar respostas para os sistemas hídricos. “Na ANA, monitoramos 57 sistemas hídricos locais que estão em situação de estresse hídrico, em que a demanda está maior que a disponibilidade. Cada vez mais em função desse cenário, que nós sabemos e foi falado aqui com a ótica de cada área, precisamos nos preparar e nos planejar”, concluiu Sampaio.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103