Muitas pessoas ainda não adotam uma rotina sustentável em relação ao consumo de água dentro de casa

Consumo aumenta nas estações mais quentes do ano


Evitar o desperdício de um importante recurso natural e, de quebra, ainda economizar alguns trocados parece ser uma oportunidade boa demais para passar batida, mas a realidade é que muitas pessoas ainda não adotam uma rotina sustentável em relação ao consumo de água dentro de casa.

No verão, em especial, o crescimento do consumo acompanha a elevação das temperaturas, sobrecarregando todo o sistema de tratamento e abastecimento mesmo em um período tradicionalmente chuvoso na maior parte do Brasil.

Para ir além das já conhecidas dicas relacionadas aos hábitos de banho e escovar os dentes, a marca Fani e a arquiteta Regina Padilha, mestre em Arquitetura Sustentável, reúnem cinco dicas para economizar água e evitar o desperdício relacionadas ao uso de metais e acessórios, especialidade de ambas.

Arejador

Existem acessórios que, instalados junto aos metais de cozinha e banheiro, ajudam a economizar água. É o caso do arejador, uma pequena peça rosqueada à bica das torneiras que reduz o volume de água utilizado a partir da mistura com as bolhas de ar e direciona melhor o jato.

“O arejador também torna a experiência de uso mais confortável, pois a água misturada às bolhas de ar fica muito mais suave ao tato, espirra menos e facilita a limpeza das louças e alimentos”, explica Regina.

Redutor de pressão

Outro acessório que você precisa conhecer é o redutor de pressão. Muito utilizado em chuveiros e duchas para tornar a vazão da água do banho mais intensa, esta peça pode ser utilizada para reduzir a pressão em torneiras e misturadores de banheiros e cozinhas.

“O redutor faz com que a quantidade de água que entra pelo metal seja menor, ou seja, o diâmetro reduzido implica em uma vazão menor na bica da torneira ou misturador, mesmo quando se abre o registro ou volante por completo”, orienta a arquiteta.

Duchas manuais

Tanto a ducha manual do chuveiro/ducha quanto a ducha higiênica, instalada próxima ao vaso sanitário, não são figuras desconhecidas para muita gente, mas será que você está tirando todo o proveito que estas peças podem proporcionar, principalmente na economia de água?

“As duchas manuais são mais eficientes na higienização porque direcionam o jato, agilizando a limpeza. A do box ajuda a dar banho nas crianças e nos pets ou até para lavar os pés rapidamente, consumindo menos água do que seria necessário em um banho convencional”, explica Regina.

O dilema da água aquecida

Você já deve ter reparado que para tomar um banho de ducha cuja a água é aquecida por um sistema independente, seja ele a gás ou elétrico, é preciso deixar a água jorrar por alguns segundos até ficar agradável, não é mesmo? Mas e a água que jorrou livremente neste período, existe uma forma de reduzir este desperdício diário? Uma simples mudança de hábito pode ajudar a otimizar ao menos parte deste consumo.

“Como é muito difícil reduzir o tempo de espera até a água ficar aquecida, uma maneira simples e efetiva de reaproveitar a água utilizada desde a abertura do registro até ficar na temperatura ideal é coletá-la com um balde para usá-la em tarefas do dia a dia como regar as plantas, diluir o desinfetante para limpeza do piso ou até para dar descarga no próprio banheiro”, exemplifica a profissional.

Manutenção em dia

Para além dos desperdícios de água facilmente identificáveis, sobretudo aqueles provocados por maus hábitos, existe um tipo de consumo que consegue ser ainda mais danoso para o planeta e para o seu bolso: o provocado por vazamentos ou danos nos componentes hidráulicos. O prejuízo é enorme: além da demora para notá-los e tomar uma providência, isso também implica no consumo de uma água que sequer foi utilizada de fato pelo usuário, mas que inevitavelmente vai pagar por ela da mesma forma.

“Estima-se que um pequeno furo de 2 mm em um encanamento pode provocar o desperdício de até 96 mil litros de água em um mês. Para se ter uma proporção do prejuízo, um banho de 10 minutos consome 90 litros em média. Você vai gastar uma quantia consideravelmente menor se investir em vistorias e manutenções periódicas nos componentes hidráulicos, pois nada dura para sempre. Isso inclui observar o funcionamento de torneiras e registros”, completa Regina.

Assessoria de Imprensa

Denise Delalamo Comunicação

Diego Monteiro

diego@denisedelalamocomunicacao.com.br

Thiago Ienco

thiago.ienco@denisedelalamocomunicacao.com.br

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