Voith Hydro conclui a instalação da segunda válvula esférica na Unidade 13 da Usina Henry Borden seção subterrânea
LVBA Comunicação – Grupo Voith -
A instalação foi realizada em 36 horas, superando marcos anteriores e garantindo a eficiência operacional da usina para a satisfação da EMAE;
A Voith Hydro, em contrato firmado e parceria com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A (Emae), concluiu a instalação da segunda válvula esférica na Unidade 13 da Usina Henry Borden seção subterrânea, localizada em Cubatão-SP. Com um peso superior a 60 toneladas, a válvula passou por um processo rigoroso de modernização na fábrica da Voith, em São Paulo, onde o equipamento foi aprimorado e criteriosamente testado para assegurar sua operação.
A instalação foi realizada em tempo recorde, com duração total de 36 horas e 37 minutos. “Esse tempo de pouco mais de 36 horas supera o nosso marco anterior de 37,5 horas dedicadas à primeira das seis trocas de válvulas, efetuada em 7,5 horas antes do deadline estimado”, destaca Hans Poll, General Manager da Voith Hydro América Latina. A rapidez na instalação é fundamental não apenas para a eficiência operacional, mas também para garantir a integridade da estrutura. O prazo de 45 horas estabelecido para a montagem de cada válvula é resultado de rigorosos estudos de engenharia, que determinam esse limite de tempo para a capacidade do túnel de suportar a pressão do lençol freático represado, mantendo a blindagem de aço da usina segura. A válvula reformada tem um design peculiar e uma modernização adequada é fundamental para a operação segura da usina.
A conclusão dessa instalação marca a segunda entrega de um projeto mais amplo, que envolve a modernização de seis válvulas conectadas aos grupos geradores da usina hidrelétrica. O projeto tem duração estimada de 44 meses, conforme contrato com a Emae.
“O recondicionamento e a modernização realizadas nas válvulas esféricas irão proporcionar a segurança operacional e proteção ao meio ambiente, uma vez que os materiais de vedação utilizados são autolubrificantes e não necessitam de graxas como nas anteriores. As melhorias implantadas agregam valor e prolongam a vida útil do equipamento por mais 25 anos, aproximadamente”, afirma Leilton dos Santos, Coordenador de Engenharia Mecânica da EMAE.
O Complexo Represa Billings / Usina Hidrelétrica Henry Borden, foi fundamental para o desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo e para permitir controle de cheias, abastecimento de água e geração hidrelétrica. Atualmente, as usinas hidrelétricas são importantes para uma transição energética segura, totalmente necessária para a infraestrutura de abastecimento, e principalmente para preparar as grandes cidades para a eletrificação da frota de ônibus, caminhões e carros.
A preparação das cidades para a onda de eletrificação é fundamental e precisa começar o quanto antes. O Brasil, e especialmente São Paulo, precisa se preparar para esse momento que será irreversível e trará benefícios à cidade, com redução de emissão de gases poluentes de uma maneira ímpar. Muitas cidades no mundo já estão preparadas para essa evolução e criaram uma infraestrutura para a mudança na estrutura de consumo. A capital paulista tem uma oportunidade de se planejar para esta nova situação. Este tipo de modernização e investimento na infraestrutura eleva o valor de uma empresa que executa um planejamento adequado e preventivo como a EMAE.
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