Consultas públicas dos sistemas hídricos do rio Grande e do rio Paranaíba estão temporariamente suspensas
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) (ASCOM) -
A proposta de resolução para as condições de operação do Sistema Hídrico do Rio Grande, objeto da Consulta Pública nº 07/2023
Realizadas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) desde 27 de setembro, as consultas públicas sobre as propostas de condições de operação dos sistemas hídricos do rio Grande (Consulta Pública nº 07/2023) e do rio Paranaíba (Consulta Pública nº 08/2023) estão temporariamente suspensas. Ambas serão retomadas quando o Sistema de Participação Social da ANA estiver normalizado e, a partir de então, a ANA definirá qual será o prazo de prorrogação das duas consultas, que inicialmente terminariam em 10 de novembro.
A proposta de resolução para as condições de operação do Sistema Hídrico do Rio Grande, objeto da Consulta Pública nº 07/2023, envolve os reservatórios dos aproveitamentos hidrelétricos de Camargos (MG), Furnas (MG), Marechal Mascarenhas de Moraes ou Peixoto (MG), Marimbondo (MG/SP) e Água Vermelha (MG/SP). Já a proposta de condições de operação do Sistema Hídrico do Rio Paranaíba (Consulta Pública nº 08/2023) envolve os reservatórios dos aproveitamentos hidrelétricos de Emborcação (GO/MG), Itumbiara (GO/MG) e São Simão (GO).
Os dois temas fazem parte da Agenda Regulatória da ANA, com vigência de 2022 a 2024, e estão previstos para ter suas normas publicadas ainda em 2023. A Agenda visa a auxiliar na identificação de problemas que necessitam da atuação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e que podem resultar na publicação de atos normativos ou em outras ações regulatórias. Esse instrumento de planejamento regulatório também contribui para aumentar a transparência e a previsibilidade regulatória da ANA perante a sociedade.
Bacia do Rio Grande
Com mais de 143 mil km² de área de drenagem, a bacia hidrográfica do rio Grande fica na Região Hidrográfica do Paraná e tem 60,2% de sua área em Minas Gerais e 39,8% em São Paulo. Nos 393 municípios da bacia, vivem cerca de 9 milhões de habitantes e a região é marcada por trechos de Cerrado e Mata Atlântica. Na bacia do Grande há 12,37% de recursos hídricos de domínio da União (interestaduais), 51,4% de Minas Gerais e 36,23% de São Paulo.
O rio Grande nasce na Serra da Mantiqueira, em Bocaina de Minas (MG), numa altitude de 1980 metros, e forma o rio Paraná ao se encontrar com o rio Paranaíba na divisa entre Santa Clara do Oeste (SP) e Carneirinho (MG). Na bacia está instalado um dos principais parques geradores de energia hidrelétrica do País e há indústrias, parques aquícolas, extensas áreas agrícolas irrigadas e importantes cidades mineiras e paulistas, como Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP). Se fosse uma unidade da Federação, a bacia hidrográfica estaria entre as cinco mais importantes do Brasil.
Bacia do Paranaíba
]O rio Paranaíba, cuja nascente fica no município de Rio Paranaíba (MG), na Serra da Mata da Corda, percorre 1.160km até sua foz, no encontro com o rio Grande entre os municípios de Aparecida do Taboado (MS) e Carneirinho (MG). A bacia do Paranaíba tem mais de 8,5 milhões de habitantes que vivem predominantemente em áreas urbanas num total de 197 municípios de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Localizada no Planalto Central, a bacia possui usos da água para diferentes atividades econômicas, como a agricultura irrigada, para consumo humano e para geração hidrelétrica com importantes usinas para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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