A importância do uso de válvulas corretas em fábricas de biofertilizantes
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Os biofertilizantes são geralmente produzidos a partir de resíduos orgânicos e a eficácia do produto final depende em grande parte do controle
*Hans Mosl
O aumento da conscientização sobre os impactos negativos dos fertilizantes químicos no meio ambiente e na saúde humana levou à crescente demanda por produtos agrícolas mais ecológicos e sustentáveis. Os biofertilizantes oferecem uma alternativa promissora uma vez que promovem a fertilidade do solo sem causar danos ambientais significativos.
Os biofertilizantes são geralmente produzidos a partir de resíduos orgânicos e a eficácia do produto final depende em grande parte do controle preciso dos processos de produção, dosagem de ingredientes e manutenção de condições ideais. É aí que as válvulas desempenham um papel crucial e são aplicadas quase que na totalidade do processo produtivo.
Desde as válvulas diafragma assépticas utilizadas nos biofermentadores, assim como as válvulas dos processos secundários, tais como válvulas Globo nas linhas de vapor, e as válvulas borboletas e esferas, nas linhas de água, processo de limpeza e esterilização (CIP / SIP) e no tratamento de efluentes.
As válvulas são essenciais também no uso correto dos processos de dosagem de ingredientes, correto controle de temperatura e meios de cultivo, além do fino controle de oxigênio, por exemplo, é imperativo o uso de válvulas 100% assépticas e 100% drenáveis, visto que, é nesta fase que geralmente ocorrem as ocorrências de contaminações. Válvulas e blocos com soluções de precisão de controle e garantia de drenabilidade, são condição sine qua non para a garantia do sucesso.
Importante destacar que as válvulas usadas em fábricas de fertilizantes comuns são diferentes das usadas em fábricas de biofertilizantes, pois no processo de biofertilizantes, qualquer contaminação por bactérias ou fungos, gera a perda do produto final, por isso o uso de válvulas assépticas em material AISI 316-L.
Na fabricação de fertilizantes minerais (nitrogenados, fosfatados ou potássicos) o processo é basicamente químico e extremamente corrosivo e abrasivo, sendo necessário nestas aplicações válvulas com revestimentos de borracha e/ou termoplásticos.
De maneira geral, as válvulas podem ser usadas em todas as áreas de uma fábrica de biofertilizantes, desde a dosagem e mistura de ingredientes, passando pelo controle de temperatura e pressão, transferência e armazenamento até higienização e limpeza.
A Gemü, indústria alemã de válvulas com uma unidade na região metropolitana de Curitiba, tem participação em aproximadamente 50% deste segmento e a tendência é de crescimento significativo. Importante ressaltar que, assim como a indústria farmacêutica, as soluções da indústria oferecem aos clientes a completa cadeia de produtos de um único fornecedor.
Além da nossa expertise em desenhos de soluções customizadas, visando mitigar as possibilidades de eventuais contaminações frente as soluções normalmente oferecidas por nossos concorrentes, somos o único fabricante que desenvolve e fabrica seus próprios diafragmas, oferecemos soluções com atuadores pneumáticos e elétricos de nossa fabricação, os posicionadores e feedback de posição também são produtos Gemü.
Ou seja, toda a solução é dada por um único fornecedor e cabe a nós o atendimento, a pós venda e a garantia. Nós não terceirizamos problemas!
As válvulas desempenham um papel fundamental na produção de biofertilizantes, permitindo a produção eficiente, de alta qualidade e sustentável. À medida que a demanda por soluções agrícolas mais ecológicas continua a crescer, a importância das válvulas na produção de biofertilizantes só tende a aumentar. Portanto, as empresas que buscam contribuir para a agricultura sustentável devem reconhecer o valor das válvulas e investir em tecnologias que otimizem seus processos de produção de biofertilizantes.
*Hans Paul Mösl é administrador de empresas e gerente geral de vendas da área PFB (farmacêutica, alimentícia e de biotecnologia) da GEMÜ do Brasil.
Vanessa Brollo - Smartcom <vanessa.brollo@smartcom.net.br>