Nível Econômico de Perdas foi tema do 10º Seminário Nacional de Gestão de Perdas de Água e Eficiência Energética

Último debate do primeiro dia do maior e mais importante evento do Brasil sobre o tema, que acontece em Porto Alegre


O “Nível Econômico de Perdas” foi o tema do terceiro painel, que encerrou o primeiro dia do 10º Seminário Nacional de Gestão de Perdas de Água e Eficiência Energética, nesta quarta-feira, 8 de novembro, em Porto Alegre/RS. O maior e mais importante evento do Brasil sobre o tema é uma realização da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, por meio da Câmara Técnica de Gestão de Perdas e Eficiência Energética da ABES-SP e da Câmara Nacional da entidade para esta temática estratégica.

O seminário reúne, no Plaza São Rafael Hotel, na capital gaúcha, especialistas de diversas áreas do saneamento do país para compartilhar conhecimentos e experiências práticas para o enfrentamento das perdas de água e a busca de eficiência energética nos sistemas de abastecimento.

O debate contou com dois moderadores: Ricardo Röver Machado, coordenador da Câmara Temática de Gestão de Perdas e Eficiência Energética da ABES; e o consultor Jairo Tardelli Filho. Integraram o painel Marcelo Depexe, assessor da Diretoria de Operações da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar); Milene Aguiar, consultora da International Water Association, Nivaldo Rodrigues da Costa Jr., superintendente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) – Desenvolvimento Operacional ; e Vagner Gerhardt Mâncio, diretor de Normatização da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (Agesan-RS).

Milene Aguiar começou sua fala apresentando as mudanças ao longo do tempo em balanços financeiros. Milene também destacou a importância do cálculo do Nível Econômico de Perdas (NEP), para manter a informação atualizada. 

Nivaldo Rodrigues da Costa Jr. lembrou que também estava presente no 1° seminário e a importância de utilizar o NEP como uma ferramenta de trabalho. Nivaldo apresentou dados do Relatório de Sustentabilidade Sabesp. A empresa paulista tem realizado um planejamento de combate às perdas e, para tanto, foram avaliados os principais desafios para esta realização. Também apresentou as análises de perdas e suas estruturas. “A conta de perdas representa 20% na Sabesp, ainda podemos melhorar muito esses números”.

Vagner Gerhardt Mâncio apresentou o “Olhar da Regulação da Agesan-RS”. A agência regula os quatro eixos do saneamento no estado gaúcho. Mâncio destacou que o Relatório de Perdas da entidade foi selecionado no Prêmio ANA 2023, o que demonstra que a visão da agência de ver o NEP como uma ferramenta de governança e gestão vai ao encontro dos bons resultados. O diretor da Agesan abordou também alguns conceitos e o entendimento da agência sobre modelo, modelagem e simulação. Além disso, destacou que a governança e gestão são fundamentais e devem caminhar juntos. 

Encerrando o último painel do dia, Marcelo Depexe destacou sua experiência e suas referências, como o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho da ABES. Depexe abordou também o ciclo de pesquisa e reparo do vazamento. O assessor ressaltou também que atualmente, o relatório da ABES é fundamental para o NEP, oferecendo informações e planilhas  que abordam cálculos, de forma clara e funcional. 

A décima edição do Seminário Nacional de Gestão de Perdas de Água e Eficiência Energética encerra-se amanhã, quinta-feira (09),  e ainda serão discutidos os seguintes temas: hidrômetros: tecnologias e usos com foco na redução de perdas e aumento do faturamento; materiais e tecnologias para redução de perdas; experiências de sucesso na eficientização energética; e Iniciativas de capacitação para redução de perdas.

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