O uso do ozônio para tratamento da água de piscinas é um processo mais natural e ambientalmente correto

Seja na natação ou nas brincadeiras aquáticas, qualquer dessas opções são excelentes formas para manter um estilo de vida saudável e refrescante


Não há mais como as pessoas fugirem da mudança climática e isto é um fato. O clima extremo veio para ficar e os eventos estão se intensificando ano após ano. Como minimizar, então, o calorão desta nova e tórrida onda de calor que atingiu a maior parte dos estados do Brasil 40 dias antes do verão e com sensação térmica de até 58oC registrada em algumas cidades como o Rio de Janeiro no último dia 14 de novembro? Se a opção para se refrescar passa pelo mergulho na piscina, os banhistas podem contar também com um grande aliado para compensar os desconfortos do excesso de produtos químicos ao cair na água: o ozônio.

Seja na natação ou nas brincadeiras aquáticas, qualquer dessas opções são excelentes formas para manter um estilo de vida saudável e refrescante. Estas atividades trazem também inúmeros benefícios para a saúde (exercícios) e bem-estar (relaxamento). Porém, a exposição seguida aos componentes químicos presentes nas piscinas acaba gerando efeitos indesejáveis à pele, como ressecamento, coceira e vermelhidão, além de irritação. Já os cabelos, além de ficarem ‘duros’ podem ter a cor afetada.

Essas questões negativas estão ligadas ao excesso de produtos químicos presentes para o tratamento convencional das piscinas ou mesmo seu manejo incorreto. O ozônio, nesse aspecto, é um grande aliado para resolver isso pois, quando utilizado junto ao sistema de tratamento, ajuda a eliminar esses problemas de vez.

O uso do gerador de ozônio para tratamento da água de piscinas é um processo mais natural, ambientalmente correto, econômico e que reduz drasticamente o uso de produtos químicos na piscina.

“Eu sempre ouço no início dos projetos: ‘ah, o cliente tem alergia com cloro, não queremos cloro, queremos ozônio, o pedido de ozônio vem muito do cliente também, além da nossa recomendação’. Eu sempre tenho que explicar que o cloro é uma exigência legal de norma, não tem jeito. E explico que o cliente não tem alergia do cloro, ele tem alergia da cloramina (*). E quando você tem uma piscina com ozônio, você não tem cloramina. Então, a sensação é diferente, a água é mais leve, a turbidez cai muito, ajuda muito até na filtração”, recomenda o empresário paulistano Luiz Henrique Marques, que atua no ramo de insumos e equipamentos para piscinas há 52 anos.

E ele ainda informa: “Mas complementamos que não é só o ozônio, ela [a água da piscina] tem cloro também, mas menos cloro. A sensação de não sentir cheiro de cloro por causa do ozônio é bem agradável”, aponta Marques.

Já quem trabalha dentro de piscinas opina sobre a questão: “Eu trabalho aqui há 15 anos, uma vida toda adaptada com o cloro, de chegar em casa com a pele ressecada, de tomar banho e passar creme, e sempre aquele cheiro de cloro. Agora, temos um ambiente em que não tem mais aquele cheiro desagradável de cloro, a pele não fica mais ressecada, nem o cabelo. Não tem aquele cheiro forte da piscina. Então, são inúmeros os benefícios, notamos também a beleza que está a água agora com esse tratamento. Totalmente mais saúde, com qualidade para as atividades aquáticas. Não tem nem comparação com o tratamento somente com cloro”, compara Carla Alessandra Spessatto, professora de natação de uma academia em Montenegro/RS.

ALIADO AMBIENTAL - As vantagens da utilização do gerador de ozônio vão além das questões que envolvem a melhora na saúde, pois a opção é mais sustentável para o meio ambiente, já que o ozônio vem do gás oxigênio e seu principal subproduto é o próprio oxigênio. Ou seja, é uma tecnologia muito mais limpa para o tratamento de água.

REDUÇÃO DE CUSTOS - Já a economia com uso de produtos químicos nas piscinas pode chegar a até 70%. “No sistema tradicional, o cloro é diluído entre 3 e 4 gramas por metro cúbico de água. No tratamento com gerador de ozônio, o uso de cloro passa a ser de apenas 1 grama por metro cúbico de água. O equipamento é muito econômico, 100% elétrico e gasta por mês o equivalente a uma pequena lâmpada de 60 Watts”, explica Leonardo Heise, gerente de uma empresa que produz geradores de ozônio em Piracicaba (SP).

(*) A cloramina é resultante da ação do cloro com substâncias orgânicas e ambientais presentes na água das piscinas, como urina, suor, óleos e cremes para a pele, maquiagem, protetor solar, folhas e até mesmo pólen das flores. É a cloramina que acaba ressecando pele e cabelos, além de irritar diversas mucosas como por exemplo do nariz e dos olhos, resultando em sintomas como, respectivamente, aparecimento de rinite e ardência nos olhos.

Assessoria de Imprensa

Panozon Ambiental

 Alexandre Milanetti <alexandre@libris.com.br>

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