Onde o saneamento brasileiro estará em dez anos?
ABES -
A segunda palestra magna desta edição do Seminário de Benchmarking do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento foi ministrada pelo especialista Fernando
Onde o saneamento brasileiro estará em dez anos? Foi este o questionamento que abriu o terceiro e último dia do Seminário de Benchmarking do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PNQS Ciclo 2023. Realizado pelo Comitê Nacional da Qualidade ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, o Oscar do Saneamento é o único prêmio do mundo que reconhece a excelência da gestão do setor. O evento, que começou domingo, 19 de novembro, em Atibaia/SP, termina nesta terça-feira, 21, com a Cerimônia de Premiação das empresas destacadas nesta edição. Confira o álbum de fotos.
Ministrada por Fernando Marcato, professor na área de infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a palestra magna foi moderada pela coordenadora do CNQA, Samanta Souza.
“Eu não sei nem onde eu estarei nos próximos dez anos, possivelmente vocês também não sabem”, Marcato iniciou, em tom de brincadeira, dirigindo-se à plateia. O objetivo da palestra foi observar, em retrospectiva, como o setor tem se organizado e sistematizar os acontecimentos para tentar prever o que o futuro nos reserva. O professor também compartilhou expectativas para que a universalização seja uma realidade, “o desejo que a gente gostaria de ter é que nos próximos dez anos o Brasil esteja em 100% de água e esgoto”.
Samanta Souza também comentou o tema desafiador e destacou a questão dos riscos regulatórios, discutidos também no dia anterior, com o secretário geral da ABES, Marcel Sanches. “É uma reflexão profunda: de onde saímos e para onde vamos”, ressaltou. Ainda, a coordenadora do CNQA constata a necessidade de grande evolução na regulação para incentivar a entrada de grandes players de saneamento no mercado nacional.