Projetos de reúso de água mostram um rumo promissor

A oferta mundial de água potável, a acidez, o aquecimento dos oceanos e o nível de poluição de mares, rios e mananciais estão nos holofotes


Por Diogo Taranto* –

países onde projetos sérios de reuso mostram um rumo promissor, mas aqui temos algumas avaliações, mas sem metas evidentes. Em 2018, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), estimava-se uma capacidade instalada de reutilização do volume advindo do efluente sanitário de aproximadamente 2 m³/s (equivalente ao abastecimento de 800 mil habitantes). Mas, não há campanhas que alertem a população e a iniciativa privada sobre a essencialidade da prática.

A infraestrutura e a economia de nossas cidades estão sendo castigadas por crises hídricas. A tendência é que o quadro agrave-se. O desenvolvimento correto e eficiente da reutilização de efluentes sanitários tratados é uma das ações potenciais, bem como a conservação da água e redução de perdas, juntamente com novas tecnologias, como a dessalinização. O reúso deveria ser parte de nossa cultura, mas os investimentos estão muito aquém de viabilizar a meta de universalização do saneamento básico no Brasil até 2030. O grande desafio, portanto, é avançar com a reutilização na indústria, comércio e condomínios.

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