Programa Semente Climatechs visa acelerar startups socioambientais para enfrentar a crise climática

Como startups unidas podem mudar o mundo


Quando vemos os esforços feitos por pessoas e empresas é normal imaginarmos o quão pouco nós mudamos o mundo ao separar o lixo, fechar a torneira enquanto escovamos os dentes ou desligar luzes em cômodos que não estamos usando, porém uma frase do Ex-presidente dos EUA Barack Obama resume muito bem a motivação para continuarmos com essas ações. "Nós somos a primeira geração a sentir os impactos das mudanças climáticas e a última que pode fazer algo a respeito".

Desde o século 19 a Terra esquentou mais de um grau, o número de eventos climáticos extremos dobrou nos últimos 20 anos e se continuar assim é previsto que 10% da biodiversidade do planeta seja extinta, isso são apenas pequenas demonstrações do que está por vir.

"O desafio é sistêmico, ele envolve poder público, empresas e a sociedade como um todo, não temos tempo a perder e precisamos trazer o assunto cada vez mais para o dia a dia do cidadão comum para ele cobrar mudanças". Por isso é necessário começar a mudança de forma contundente, impedir que as novas empresas sigam pelo mesmo caminho do passado e criar políticas públicas que fomentem a mudança positiva", diz Leo Tostes Head de inovação da Impactability. E foi pensando assim que a empresa Impactability em parceria com o Instituto Legado criou o programa Semente Climatechs, com o objetivo de acelerar inovações e negócios de startups socioambientais para trazer soluções que irão ajudar na mitigação e adaptação contra os efeitos das mudanças climáticas no mundo.

Construído com base em três grandes verticais, o programa busca alcançar uma grande variedade de problemas e questões, sendo elas a descarbonização, para principalmente reduzir as emissões dos gases de efeito estufa, cidades resilientes, para ajudar lideranças públicas a reduzirem suas emissões e melhor se adaptarem aos eventos extremos e o agro sustentável, que tem a intenção de aproveitar o enorme potencial do campo na captura dos gases e também preparar para lidar com os desafios das mudanças climáticas na produção

"Apoiar empresas no combate às emissões de gases do efeito estufa, mantendo sua competitividade, envolve várias estratégias. O investimento em energias limpas é crucial, promovendo a utilização de fontes renováveis como solar e eólica. A implementação de práticas de circularidade e gestão de resíduos contribui para a redução do impacto ambiental, reutilizando materiais e minimizando o desperdício. Além disso, a adoção de combustíveis de baixa emissão, como biocombustíveis e hidrogênio, ajuda a diminuir a pegada de carbono das operações empresariais. Essas ações combinadas permitem que as empresas se mantenham competitivas enquanto avançam em direção a uma economia mais sustentável", comenta Leo Tostes.

Já a gestão pública e a sociedade no combate aos efeitos das mudanças climáticas exige uma abordagem multifacetada. Implementar sistemas eficazes de micro e macro drenagem é essencial para prevenir enchentes e mitigar danos. A gestão de crises climáticas, com planos de resposta rápida e recuperação, ajuda a minimizar os impactos. Promover a educação climática aumenta a conscientização e incentiva ações individuais e coletivas. Integrar a justiça e a saúde climática garante que as comunidades mais vulneráveis recebam suporte adequado. Além disso, desenvolver a mobilidade urbana de baixo carbono, como transporte público sustentável e infraestrutura para bicicletas, reduz as emissões de gases de efeito estufa e melhora a qualidade de vida urbana. Essas medidas colaborativas são fundamentais para enfrentar os desafios climáticos de maneira eficaz.

E também apoiar o agronegócio e toda a sua cadeia, adotando práticas sustentáveis para combater as mudanças climáticas. Isso pode ser feito de muitas formas, a agricultura regenerativa, melhora a saúde do solo e a biodiversidade, reduzindo as emissões de carbono. A segurança alimentar, ao mesmo tempo que implementa técnicas sustentáveis, assegura a produção eficiente e resiliente. E proteger matas nativas e investir em reflorestamento ajuda a sequestrar carbono e preservar ecossistemas vitais. Essas iniciativas permitem que o agronegócio lidere a luta contra as mudanças climáticas.

"O perfil ideal de uma startup para participar do programa Semente Climatechs deve ter um MVP (Produto Mínimo Viável) que já possa ser entregue ao mercado e testado em empresas, no setor público ou junto à sociedade. É essencial que essas startups possuam uma equipe mínima bem montada, capaz de pensar, desenvolver e entregar a solução proposta. Além disso, as startups devem ser negócios de impacto, focados em solucionar os grandes desafios das mudanças climáticas em uma das três verticais propostas, e demonstrar potencial para se desenvolverem e crescerem como negócios lucrativos", explica Leo Tostes. Para auxiliar na aderência ao programa, a Impactability irá oferecer 10 vagas de forma completamente gratuita no lançamento do programa no dia 02 de Setembro e mais vagas poderão ser ofertadas da mesma forma com o apoio de mais empresas patrocinadoras

Diante da urgência imposta pelas mudanças climáticas, iniciativas como o programa Semente Climatechs são fundamentais. Elas não apenas promovem inovações tecnológicas, mas também incentivam a criação de negócios comprometidos com a sustentabilidade. É crucial que todos os setores – empresas, governos e indivíduos – se engajem ativamente na busca por soluções eficazes. Apenas com ações conjuntas e contínuas poderemos enfrentar os desafios climáticos e garantir um futuro mais equilibrado e saudável para as próximas gerações.

Para participar, startups que desejam se inscrever no programa de 6 meses e empresas interessadas em apoiar ou patrocinar deverão acessar o site www.sementeclimatechs.com.br para obter mais informações.

Verônica Pacheco| Toda Comunicação (redacao@todacomunicacao.com.br)    

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