População contribui de diversas formas para evitar a contaminação dos canais fluviais

No Brasil o desmatamento dos biomas tem se agravado nas últimas décadas, afetando não apenas a fauna e a flora, mas também os seres humanos.


Nos últimos anos, temos enfrentado os efeitos das mudanças climáticas, causadas pelo excesso de exploração dos recursos naturais e pela destinação inadequada de poluentes. Estes fatores provocam, por exemplo, o aumento das temperaturas, secas mais intensas, tempestades severas e a perda de espécies silvestres. De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2023, cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo não possuem água potável de qualidade e outras 3,6 bilhões não dispõe de acesso ao saneamento básico, o que equivale a mais de 37% da população mundial.

No Brasil o desmatamento dos biomas tem se agravado nas últimas décadas, afetando não apenas a fauna e a flora, mas também os seres humanos. As queimadas, frequentemente utilizadas para limpar campos e regiões arborizadas, pioram a qualidade do ar devido a alta concentração de dióxido de carbono na atmosfera, o que pode gerar problemas respiratórios, como asma e bronquite. Já a poluição das bacias hidrográficas coloca em risco a vida no planeta tornando a água inadequada para o consumo, comprometendo não apenas a saúde pública, mas também afetando ecossistemas inteiros, uma vez que diversas espécies dependem do recurso para sobreviver, além de prejudicar o plantio de alimentos.

Neste contexto, o saneamento básico desempenha um papel crucial, pois garante a coleta, o tratamento e a destinação adequada dos resíduos gerados diariamente em residências, empresas e comércios. Ao promover um gerenciamento eficiente dos resíduos, o saneamento ajuda a minimizar os danos à natureza e a proteger as comunidades.

Em 2022, o setor privado foi responsável por impedir o despejo de mais de 837 milhões de m³ de esgoto sanitário no meio ambiente. Esse volume equivale a 333.600 piscinas olímpicas, de acordo com os dados mais recentes da Abcon Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviço Públicos de Água e Esgoto).

“O compromisso com um futuro sustentável é uma função que deve ser exercita por todos, por isso não jogar resíduos no vaso sanitário, ou óleo nos ralos de pias e tanques domésticos e, por exemplo, manter a limpeza da caixa de gordura e da caixa d’água, são ações atreladas ao saneamento básico e que colaboram diretamente com o meio ambiente,” esclarece Mateus Banaco, diretor-geral da Atibaia Saneamento.

Informações à imprensa

Sustentar Comunicação Estratégica

Thais R Croitor – thais@sustentar.ag

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