A Sala de Crise da Região Norte teve suas atividades encerradas na 19ª reunião do grupo

Em seu período de funcionamento, que contou com 19 reuniões transmitidas pelo canal da ANA no YouTube, a Sala de Crise funcionou como um centro


A Sala de Crise da Região Norte teve suas atividades encerradas na 19ª reunião do grupo em 17 de janeiro, já que os órgãos participantes mostraram que quase todos os rios da região já voltaram à condição de normalidade e alguns apresentam perspectiva de inundação nos próximos meses. Criada em 3 de agosto de 2023 pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Sala de Crise da Região Norte foi instalada com o intuito de acompanhar os possíveis impactos do fenômeno El Niño e os efeitos da seca no Norte. 

Em seu período de funcionamento, que contou com 19 reuniões transmitidas pelo canal da ANA no YouTube, a Sala de Crise funcionou como um centro de monitoramento e debate sobre os efeitos das secas na região Norte, promovendo o compartilhamento de informações entre diversos órgãos e instituições.  

As reuniões tiveram como objetivo analisar as condições da região e os impactos da seca sobre os recursos hídricos. A seca severa afetou diversos rios amazônicos e, com a atuação da Sala de Crise, foi possível emitir as declarações de situação de escassez hídrica dos rios Madeira, Acre e Purus, Tapajós e Xingu.

A Sala de Crise da Região Norte contou com a participação de representantes de salas de situação e órgãos estaduais de Defesa Civil e diversas instituições federais como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), o Serviço Geológico do Brasil (SGB), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM). 

Com a melhoria desse cenário dos recursos hídricos do Norte e as perspectivas favoráveis, a Sala de Crise da Região Norte foi encerrada e, a partir de agora, a situação específica da bacia hidrográfica do rio Tocantins será acompanhada por meio da Sala de Acompanhamento do Sistema Hídrico do Rio Tocantins, que teve sua última reunião em 21 de janeiro. Já os impactos do período de estiagem nos rios de Roraima serão monitorados pela Sala de Situação do estado em colaboração com a Sala de Situação da ANA. 

Para acompanhar as transmissões das reuniões da Sala de Crise, os interessados podem acessar as gravações no canal da ANA no YouTube. As apresentações realizadas nesses encontros podem ser acessadas em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/eventos-criticos/apresentacoes-das-reunioes/apresentacoes-das-reunioes

Atuação da ANA em eventos hidrológicos críticos 

Segundo a?Lei nº 9.984/2000, que criou a ANA, cabe à agência reguladora planejar e promover ações?destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos?de?secas e inundações. Essa atuação acontece no contexto do Sistema Nacional?de?Gerenciamento?de?Recursos Hídricos (SINGREH) e em articulação com a Secretaria Nacional?de?Proteção e?Defesa Civil (SEDEC) – que integra a estrutura do Ministério da Integração e do?Desenvolvimento Regional (MIDR) e é o órgão central do Sistema Nacional?de?Proteção e?Defesa Civil – em apoio aos estados, Distrito Federal e municípios. 

Assessoria Especial?de?Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional?de?Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103

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