A logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos no Brasil está avançando rapidamente

Abafarma destaca a importância da iniciativa, que já beneficia cerca de 135 milhões de pessoas em todo o país


A logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos e em desuso no Brasil está avançando rapidamente. O volume de remédios e embalagens descartados adequadamente nos pontos de coleta em 2024 já alcançou mais de 633 toneladas, o que representa um crescimento de 38,5% em comparação com o volume total de 2023. Desde 2021, quando o programa entrou em vigor, mais de 1.387 toneladas já foram coletadas e receberam destinação ambientalmente adequada.

O Sistema de Logística Reversa de Medicamentos Domiciliares de Uso Humano, Vencidos ou em Desuso, e suas Embalagens (LogMed) atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada em 2020. Ela tem como objetivo promover o descarte ambientalmente adequado de medicamentos e suas embalagens, evitando assim diversas formas de poluição, como contaminação do solo e da água.

“A logística reversa é considerada uma realidade e um sucesso. Ainda temos bastante a fazer, mas estamos no caminho certo”, afirma Oscar Yazbek Filho, presidente-executivo da Abafarma (Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil), entidade integrante ao LogMed. Atualmente, o programa conta com 6.684 pontos ativos, em 679 municípios de 26 estados e DF.

Considerando que a sua implementação é relativamente recente, o LogMed já beneficia mais da metade da população, atendendo cerca de 135 milhões de pessoas em todo o Brasil, que podem fazer o descarte correto dos medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso e suas embalagens.

O Sistema Logmed foi criado e gerido pelas 16 entidades do setor farmacêutico (varejo, distribuição e indústria). São elas: Abafarma, ABCFarma, Abifisa, Abradilan, Abrafarma, Acessa, Alanac, Grupo Farma Brasil, Febrafar, Interfarma, PróGenéricos, Sincofarma, Sindicis, Sindifargo, Sindusfarma e Sinfar-RJ.

A logística reversa de medicamentos e embalagens requer a participação de todos os envolvidos para continuar evoluindo no país, cabendo ao consumidor efetuar o descarte adequado nos pontos ativos de coleta (veja aqui), em farmácias e drogarias.

Estes, são transportados por distribuidores a pontos de armazenamento secundários, onde fabricantes e importadores seguirão com a destinação final ambientalmente adequada. “Todos precisam estar cientes do seu papel para que o programa atinja e supere as metas. Na Abafarma, os associados estão empenhados e motivados com o sucesso da implantação?do sistema?até?agora”, diz Oscar.

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