Por Maurício Lopes da Cunha

À medida que as questões voltadas ao meio ambiente ganham urgência global, a tributação ambiental se torna uma ferramenta indispensável para promover práticas sustentáveis e responsabilizar as empresas por seus impactos ecológicos.

Já observamos governos oferecendo incentivos fiscais significativos para empresas que adotam práticas sustentáveis, como créditos fiscais para energia renovável e deduções para investimentos em tecnologias limpas. Esses incentivos não apenas reduzem a carga tributária, mas também incentivam as empresas a incorporarem sustentabilidade em suas operações diárias.

A tributação de carbono, por exemplo, é uma política fiscal crucial destinada a precificar as emissões de gases de efeito estufa, incentivando as empresas a reduzirem suas emissões de carbono.

Embora possa aumentar os custos operacionais, esse tipo de tributação ambiental também estimula a inovação e a implementação de soluções ambientalmente amigáveis. Dessa forma, cria-se um ciclo positivo de desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social.

Em linhas gerais, adotar uma abordagem proativa em relação à tributação ambiental não só é benéfico para o planeta, mas também melhora a reputação corporativa e cria oportunidades de mercado.

O autor: Maurício Lopes da Cunha?possui mestrado em Ciências Contábeis pela?Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado?(FECAP). É coordenador do curso de Pós-Graduação em Gestão Tributária e docente da FECAP nos programas de pós-graduação e de graduação nas áreas de contabilidade e tributos.

Vagner Lima (atendimentoimprensa@fecap.br)