A escassez hídrica em diversas regiões do Brasil tem impactado o desenvolvimento econômico e industrial
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Esse cenário inédito reforça a necessidade de soluções sustentáveis para otimizar o uso da água, especialmente em setores como a irrigação e a indústria
A escassez hídrica em diversas regiões do Brasil tem impactado o desenvolvimento econômico e industrial, tornando o tratamento e reúso de águas ainda mais essenciais. Recentemente, a Agência Nacional de Águas (ANA) decretou, pela primeira vez em mais de um século, estado de escassez hídrica em cinco grandes bacias hidrográficas, afetando mais de um quarto do território brasileiro. Esse cenário inédito reforça a necessidade de soluções sustentáveis para otimizar o uso da água, especialmente em setores como a irrigação e a indústria, que juntos consomem mais de 50% dos recursos hídricos do país.
A tecnologia de eletrodiálise reversa, ao contrário dos métodos convencionais de dessalinização, apresenta uma taxa de perda de água (rejeito) muito inferior – iniciando em apenas 5%, comparado aos 40% observados nos processos tradicionais. Além disso, a eletrodiálise reversa consome menos energia, oferecendo uma solução mais eficiente e sustentável. A perspectiva de integrar soluções como o reúso de águas e efluentes no Brasil é promissora, principalmente com a tecnologia de eletrodiálise reversa, que permite atender a demanda de água de setores críticos de forma mais eficiente. A visão internacional sobre o potencial hídrico do Brasil coloca o país como um protagonista no cenário global de gestão e conservação de recursos hídricos.
"Com o crescente aumento da demanda por água, especialmente para irrigação e as necessidades das indústrias, o reúso de águas e efluentes surge como uma solução estratégica. A tecnologia de eletrodiálise reversa não apenas contribui para a preservação dos recursos hídricos estimulando o reuso ao invés de novas captações hídricas, mas também reduz significativamente o impacto ambiental, ao gerar menos rejeitos e utilizar menor quantidade de energia", afirma Lorena Zapata, Diretora de Novos Negócios e Sustentabilidade da Engeper Ambiental e Perfurações.
Gabriela Guidotte (gabriela@mention.net.br)