Profissionais da Iguá se transformam em verdadeiros caça-vazamentos

Geofones atuam como "estetoscópios" que detectam vazamentos, enquanto equipes dedicadas trabalham dia e noite para otimizar a distribuição de água


Os profissionais da Iguá se transformam em verdadeiros “caça-vazamentos”, usando dispositivos que lembram um estetoscópio para detectar os sons que revelam vazamentos escondidos embaixo da terra. Todos os dias, as equipes percorrem ruas da Zona Oeste do Rio de Janeiro, em busca de vazamentos invisíveis que poderiam desperdiçar milhares de litros de água. O geofone, aparelho portátil e sensível ao som, permite que eles localizem até os menores escapes nas tubulações de água.  
 
Em 2024, esse trabalho de sondagem identificou 895 vazamentos ocultos. Este ano, de janeiro até aqui, de janeiro até aqui, foram 120 vazamentos ocultos mapeados e solucionados através dessa pesquisa. Uma assertividade de 88%. Desde que assumiu a operação em 2022, a Iguá já investiu mais de R$ 700 milhões para aprimorar a eficiência do sistema de abastecimento de água na região.  

Para encontrar vazamentos ocultos, o trabalho começa com o monitoramento de pressão e vazão em pontos específicos da rede. A partir desses dados, as equipes entram em campo, realizando uma varredura minuciosa. O dispositivo capta os sons gerados pelo vazamento e os transmite para um dispositivo, onde são analisados.  

Com o uso do geofone, um sensor que capta as vibrações nas tubulações subterrâneas, os técnicos conseguem ouvir o som característico da água escapando, mesmo sem sinais visíveis na superfície. A cada trecho inspecionado, os técnicos conseguem identificar vazamentos ocultos. Essas falhas, que muitas vezes não são visíveis a olho nu, são localizadas com precisão e corrigidas rapidamente, evitando o desperdício de milhares de litros de água e contribuindo para a eficiência do sistema, além de evitar de escavações extensivas. 

As noites são o momento ideal para essa operação minuciosa. Com menos ruídos externos, o som dos vazamentos fica mais claro para os operadores, o que aumenta a eficácia da técnica de geofonamento. Por isso, mais da metade das equipes mobilizadas pela Iguá atuam durante a noite, enquanto as outras cobrem o período diurno. Esse esquema de trabalho garante que os vazamentos sejam identificados e corrigidos de forma ágil, minimizando as perdas e os impactos no abastecimento da população.  

“A tecnologia de geofonamento é uma ferramenta crucial no combate ao desperdício de água. Desde o início da nossa operação, temos buscado formas inovadoras de lidar com esse problema, e o uso do geofone, junto com uma equipe especializada, nos permite agir com precisão”, explica Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá.  

Essas iniciativas reforçam o compromisso da Iguá com o uso consciente dos recursos hídricos. Investir em tecnologias e equipes especializadas para localizar e reparar vazamentos de forma rápida e precisa é mais um passo para que a empresa conquiste uma rede de distribuição cada vez mais eficiente e preparada para atender as necessidades da população da Zona Oeste do Rio de Janeiro. 

 Paulo Henrique Cardoso (paulohenrique.cardoso@nectarc.com.br)    

Publicidade