De acordo com a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), apenas 58,5% dos resíduos sólidos urbanos têm uma destinação apropriada em aterros sanitários, enquanto os outros 41,5% ainda são despejados em lixões e locais irregulares.

Diante desses desafios, CEOs de grandes empresas, lideranças públicas e privadas, além de especialistas do setor de resíduos, se reuniram nesta semana, na cidade de São Paulo, no Waste Summit 2025, para debater soluções como regulação, logística reversa e gestão desses materiais para melhorar os índices e avançar nessa questão. O evento foi organizado pelo Instituto Brasileiro de Resíduos Sólidos, com apoio da S2F Partners e Verifica Resíduos.

Segundo Fabrício Fonseca, Presidente da Ambipar Brasil, o investimento em tecnologia é um dos caminhos mais promissores. “Nosso principal foco é buscar inovações para promover a valorização dos resíduos. Somos uma companhia altamente especializada em engenharia de processos e consultoria, que desenvolveu linhas de negócios voltadas para a transformação de resíduos. Temos soluções para recuperação de plásticos, eletrônicos, vidros, materiais orgânicos, tratamento de água e efluentes. Isso nos deu o conhecimento necessário para tornar viáveis economicamente projetos que antes eram inviáveis, graças à nossa expertise técnica para superar esses desafios”, explica.

Recentemente, o Ministério das Cidades divulgou um levantamento que revelou que apenas 1,82% dos resíduos recicláveis secos e orgânicos são efetivamente recuperados no Brasil. As parcerias entre diferentes setores da sociedade têm papel fundamental na melhora desses índices. “Temos firmado parcerias estratégicas com empresas privadas e instituições de ensino para viabilizar iniciativas que recuperem resíduos e contribuam para um país mais sustentável”, finaliza Fonseca.

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