Agência Nacional de Águas e Saneamento Básica realiza a 5ª Reunião de Avaliação do Monitor de Secas

O que Secas Recordes na Amazônia, Cerrado e Pantanal nos Ensinam sobre os Impactos Decorrentes do Fenômeno, Observados nas Regiões Norte e Centro-Oeste


A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realizou, nos dias 23 e 24 de abril, a 5ª Reunião de Avaliação do Monitor de Secas – O que Secas Recordes na Amazônia, Cerrado e Pantanal nos Ensinam sobre os Impactos Decorrentes do Fenômeno, Observados nas Regiões Norte e Centro-Oeste. O evento foi presencial na sede da ANA em Brasília. 

O objetivo da 5ª Reunião foi trazer exemplos estaduais de impactos de seca, incluindo impactos agrícolas, hidrológicos, ecológicos e socioeconômicos; particularmente presentes em anos de secas recordes. Além disso, o encontro abordou os impactos das secas observadas nos estados do Centro-Oeste e do Norte desde o início do monitoramento, especialmente nos períodos em que o fenômeno foi mais intenso, entre outras temáticas. 

No primeiro dia do evento foram apresentados os impactos em cada unidade da Federação das regiões do Centro-Oeste e Norte, além de abordar tipologias de seca, os conceitos, características e demais assuntos relacionados. Já no segundo dia foram exibidos os estudos de caso das secas no Pantanal, Amazônia, no Cerrado; assim como as secas transfronteiriças e os Monitores de secas do Oeste da América do Sul. Por fim, houve uma interação dos representantes dos estados e do Distrito Federal com a ANA, que é a Instituição Central do Monitor, para apresentar melhorias para o processo de elaboração mensal do Mapa do Monitor.   

O Monitor de Secas 

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS. 

O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Por meio da ferramenta, é possível comparar a evolução das secas nos 26 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido, sendo que o processo de expansão dessa iniciativa foi concluído com a entrada do Amapá no Mapa do Monitor de dezembro de 2023.

A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região. 

Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) 
(61) 2109-5129/5495/5103 

Publicidade